"Ele conseguia ser honesto num mundo em que ninguém era, onde a própria honestidade estava fora de moda".
Erica Jong
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
"Descrito por alguns escritores, o ato sexual é uma fraude. A metáfora os põe a perder. Como levar a sério os "mastros", as "espadas", "os vales úmidos" e as florestas de que lançam mão para referir-se à genitália? E quando resolvem se valer de frutas para descrever seios, na tentativa de obter um efeito poético? Seios não são pêras nem morangos. Seios são seios. Ou peitos. Ou mesmo tetas, como queria o velho Miller".
Marçal Aquino
Marçal Aquino
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Fazes-me falta
"Uma ocasião, disse-me:
- Eu sei que, lá bem no fundo, tu precisas muito do meu amor...
Eu respondi-lhe com os confortáveis esteriótipos do teu discurso - e ainda nem te conhecia:
- Os homens-que-lá-bem-no-fundo são um truque de ilusionismo que as mulheres inventaram para poderem continuar a ser vítimas sem ofender as conquistas da sociedade contemporânea".
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
- Eu sei que, lá bem no fundo, tu precisas muito do meu amor...
Eu respondi-lhe com os confortáveis esteriótipos do teu discurso - e ainda nem te conhecia:
- Os homens-que-lá-bem-no-fundo são um truque de ilusionismo que as mulheres inventaram para poderem continuar a ser vítimas sem ofender as conquistas da sociedade contemporânea".
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Os Normais
TÍPICO RUI
Os produtos ficam podres na data de validade ou no dia seguinte? Se o produto não fica podre na data que era pra ficar, você pode reclamar no procon?
*
TÍPICO VANI
Se em nariz não nasce ruga, por que a cara toda não é de pele de nariz? Se arrancar fio de cabelo branco faz nascer mais, cuidar dele com todo carinho faz nascer menos?
(Os Normais - Fernando Young e Alexandre Machado)
Os produtos ficam podres na data de validade ou no dia seguinte? Se o produto não fica podre na data que era pra ficar, você pode reclamar no procon?
*
TÍPICO VANI
Se em nariz não nasce ruga, por que a cara toda não é de pele de nariz? Se arrancar fio de cabelo branco faz nascer mais, cuidar dele com todo carinho faz nascer menos?
(Os Normais - Fernando Young e Alexandre Machado)
domingo, 23 de maio de 2010
Os Normais
VANI APONTANDO PRO SEU GUARDA-ROUPA COMO UMA TELEMOÇA.
Trinta e um anos de compras. E não tem uma peça que eu goste. Se eu falo isso pra alguém, vão pensar que eu sou maluca.
Trinta e um anos de compras. E não tem uma peça que eu goste. Se eu falo isso pra alguém, vão pensar que eu sou maluca.
sábado, 22 de maio de 2010
Os Normais
TÍPICO VANI
Tirem as crianças da sala. Daqui a pouco eu vou sair do banheiro com cara de magoada e nós vamos ter o famoso "sexo de fazer as pazes". É maravilhoso, você transa como se estivesse estrangulando a pessoa.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
Tirem as crianças da sala. Daqui a pouco eu vou sair do banheiro com cara de magoada e nós vamos ter o famoso "sexo de fazer as pazes". É maravilhoso, você transa como se estivesse estrangulando a pessoa.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Os Normais
VANI E AMIGA DIVIDINDO O LAVABO
- Você vai dar?
- Acho que vou. E você?
- Tô na maior dúvida.
- Se você der eu dou.
- Querer dar eu quero.
- Então dá, boba.
- Vou acabar dando.
- Eu daria.
- Eu não topo certas coisas.
- Nem eu. Tem umas que "até talvez", outras "sem chance".
- Engraçado, eu tenho mais problemas com as "até talvez" que com as "sem chance".
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
- Você vai dar?
- Acho que vou. E você?
- Tô na maior dúvida.
- Se você der eu dou.
- Querer dar eu quero.
- Então dá, boba.
- Vou acabar dando.
- Eu daria.
- Eu não topo certas coisas.
- Nem eu. Tem umas que "até talvez", outras "sem chance".
- Engraçado, eu tenho mais problemas com as "até talvez" que com as "sem chance".
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Os Normais
VANI E RUI NORMALMENTE SE PREPARANDO PARA DORMIR
- Vani se eu fosse maluco, você ia continuar me amando?
- Como assim, Rui? Não entendi.
- Ué, se eu fosse maluco você ia me largar ou ia continuar comigo?
- Não, essa parte eu entendi. Eu não entendi foi o "se eu fosse maluco".
- Você tá dizendo que eu sou maluco?
- Estraguei a surpresa? Desculpa, eu pensei que você soubesse.
- Por que eu sou maluco? Me diz?
- Sei lá. Algum problema na infância.
- Ahhhhhhfffffff...
- Depois diz que não é maluco...
- Não entendi. Toda noite, quando você senta na cama você faz "Ahhhhhhfffffff".
-`É um hábito. Ter hábitos é sinal de maturidade emocional.
- Sentar na cama e fazer Ahhhhhhhfffffff"? Sinal de maturidade emocional?
- É uma epressão de alívio, após mais um dia que passou, que com a repetição se torna em aconchego pessoal da alma.
Vani senta na cama e massageia os dedos do próprio pé.
- Hum. E você acha isso normal.
- Melhor que tirar chulé do pé, é.
- Passar os dedos da mão entre os dedos do pé é uma técnica de relaxamento. Chama-se "do-in". - Tirar chulé agora chama "do-in"?
- Rui, diz que eu sou maluca, mas não diz que eu tenho chulé.
- Tem razão. Uma maluca com chulé realmente é muito grave.
- É, ela pode pegar os dedos cheios de chulé e esfregar na tua boca.
Vani esfrega as mãos na cara dele.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
- Vani se eu fosse maluco, você ia continuar me amando?
- Como assim, Rui? Não entendi.
- Ué, se eu fosse maluco você ia me largar ou ia continuar comigo?
- Não, essa parte eu entendi. Eu não entendi foi o "se eu fosse maluco".
- Você tá dizendo que eu sou maluco?
- Estraguei a surpresa? Desculpa, eu pensei que você soubesse.
- Por que eu sou maluco? Me diz?
- Sei lá. Algum problema na infância.
- Ahhhhhhfffffff...
- Depois diz que não é maluco...
- Não entendi. Toda noite, quando você senta na cama você faz "Ahhhhhhfffffff".
-`É um hábito. Ter hábitos é sinal de maturidade emocional.
- Sentar na cama e fazer Ahhhhhhhfffffff"? Sinal de maturidade emocional?
- É uma epressão de alívio, após mais um dia que passou, que com a repetição se torna em aconchego pessoal da alma.
Vani senta na cama e massageia os dedos do próprio pé.
- Hum. E você acha isso normal.
- Melhor que tirar chulé do pé, é.
- Passar os dedos da mão entre os dedos do pé é uma técnica de relaxamento. Chama-se "do-in". - Tirar chulé agora chama "do-in"?
- Rui, diz que eu sou maluca, mas não diz que eu tenho chulé.
- Tem razão. Uma maluca com chulé realmente é muito grave.
- É, ela pode pegar os dedos cheios de chulé e esfregar na tua boca.
Vani esfrega as mãos na cara dele.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Os Normais
RUI TOMANDO BANHO
Eu sou um cara normal, igual a todo mundo. Primeiro eu passo sabonete no peito, depois na barriga, aí sovaco e braço, depois bunda, aí na região do pinto, depois eu desço pela perna direita até os pés e subo pela esquerda até a bunda e dou mais uma ensaboada, aí uma última passadinha no pinto, e pronto. Normal.
*
VANI DEITADA OLHANDO PRO TETO
Sou uma mulher normal: passo metado do meu dia pensando merda. Agora, por exemplo, eu tô pensando se eu devia ter dito uma coisa qye eu disse, ou se era melhor não ter dito, ou dito de outra maneira, deizendo sem precisar dizer.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
Eu sou um cara normal, igual a todo mundo. Primeiro eu passo sabonete no peito, depois na barriga, aí sovaco e braço, depois bunda, aí na região do pinto, depois eu desço pela perna direita até os pés e subo pela esquerda até a bunda e dou mais uma ensaboada, aí uma última passadinha no pinto, e pronto. Normal.
*
VANI DEITADA OLHANDO PRO TETO
Sou uma mulher normal: passo metado do meu dia pensando merda. Agora, por exemplo, eu tô pensando se eu devia ter dito uma coisa qye eu disse, ou se era melhor não ter dito, ou dito de outra maneira, deizendo sem precisar dizer.
(Os Normais - Fernanda Young e Alexandre Machado)
terça-feira, 18 de maio de 2010
Desapego
Em um dia aparentemente corriqueiro, Dave Bruno sentiu-se sufocado com a quantidade absurda de coisas que viu ao seu redor.
O americano se deu conta de que andava invertendo valores: amava as coisas e usava as pessoas.
Para lutar contra o consumismo, propôs a si mesmo um desafio batizado de The 100 Thing Challenge (O Desafio das 100 Coisas): até 12 de novembro, deve concluir uma lista com os 100 objetos pessoais que considera indispensáveis.
A partir daí, passará um ano vivendo com esse número de pertences.
Claro que há algumas regras: tudo que é compartilhado em família não foi incluído na conta, assim como artigos de grande valor afetivo, teoricamente dignos de serem levados por uma vida inteira pela sensação nostálgica que oferecem, como a Bíblia usada pelo avô durante a guerra.
Em seu blog, sucesso na web, o empresário mantém um registro sobre o passo-a-passo do desapego: aos poucos, a lista do que irá permanecer diminui, enquanto cresce o que será vendido, doado ou jogado fora.
Como todos nós, abrir mão de bens materiais é encarado como um sacrifício que Bruno vivencia a duras penas.
E esta é a parte mais desafiadora de sua proposta: reavaliar seus conceitos sobre conforto e necessidade.
Desde então, economizou tempo, dinheiro e energia, dando importância ao que realmente vale a pena.
Através de um esforço realista e voluntário, tem mostrado que podemos, sim, simplificar desordem, padrões, desejos e excessos sem que isso resulte em infelicidade.
(Texto da revista VIDA SIMPLES - EDITORA ABRIL)
O americano se deu conta de que andava invertendo valores: amava as coisas e usava as pessoas.
Para lutar contra o consumismo, propôs a si mesmo um desafio batizado de The 100 Thing Challenge (O Desafio das 100 Coisas): até 12 de novembro, deve concluir uma lista com os 100 objetos pessoais que considera indispensáveis.
A partir daí, passará um ano vivendo com esse número de pertences.
Claro que há algumas regras: tudo que é compartilhado em família não foi incluído na conta, assim como artigos de grande valor afetivo, teoricamente dignos de serem levados por uma vida inteira pela sensação nostálgica que oferecem, como a Bíblia usada pelo avô durante a guerra.
Em seu blog, sucesso na web, o empresário mantém um registro sobre o passo-a-passo do desapego: aos poucos, a lista do que irá permanecer diminui, enquanto cresce o que será vendido, doado ou jogado fora.
Como todos nós, abrir mão de bens materiais é encarado como um sacrifício que Bruno vivencia a duras penas.
E esta é a parte mais desafiadora de sua proposta: reavaliar seus conceitos sobre conforto e necessidade.
Desde então, economizou tempo, dinheiro e energia, dando importância ao que realmente vale a pena.
Através de um esforço realista e voluntário, tem mostrado que podemos, sim, simplificar desordem, padrões, desejos e excessos sem que isso resulte em infelicidade.
(Texto da revista VIDA SIMPLES - EDITORA ABRIL)
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Fazes-me falta
"Passava horas feliz só de olhar para eles, pensando se uma sintonia daquelas me estaria alguma vez reservada. Sabia que era pouco provável; a gente sabe quando tem o vício do desajustamento, a gente sabe isso, mesmo aos vinte anos".
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Linchamento étnico e ideologia de dominação
(...)Na Améria do Sul, da mesma forma que na África do Sul ou na América do Norte, o ato sexual entre branco dominador e negra conquistada contitui traço fundamental do racismo: um instrumento de dominação por si mesmo. Sua origem social está no estupro violento da mulher africana pelo senhor escravista, e a sistemática prostituição da primeira para o lucro do segundo. Mais profundamente encontra-se na tendência bélica, universal entre as sociedades patriarcais, de estuprar as mulheres de povos derrotados, como elemento rotineiro da pilhagem consequente à conquista.
(...)Também se evidencia na crescente taxa generalizada de estupros e de agressão sexual depois da deflagração do chamado movimento feminista, refletindo a tentativa de reafirmação masculina de domínio político, desafiado por tal movimento.
Vale dizer que a política do estupro tem um aspecto complementar no sentido da dominação racial: o homem negro é a vítima fácil de falsas acusações (com a consequente prisão e/ou tortura) de violações à muler branca.
O estupro, expressão e afirmação de relações de poder entre senhor e escravo, não constitui fenômeno exclusivamente latino: foi uma realidade sistêmica também nos tempos coloniais dos Estados Unidos. Maulana Ron Karenga observa que
o estupro não era simplismente um ato sexual e pessoal contra a mulher negra, mas um contínuo terrorismo para dar lições concretas, para demonstrar a vulnerabilidade da mulher negra, a impotência do homem negro, e assim, a vulnerabiliade e a impotência da comunidade negra como um todo.
A sociedade patriarcal brasileira, e seus expoentes acadêmicos, da mesma forma que os do mundo hispano-americano, no entanto conseguiram edificar uma mistificação do estupro, infelizmente eficaz, que o apresenta como símbolo de relações raciais harmoniosas. Pierre Verger, por exemplo, nos informa loquazmente que os meninos brancos filhos do senhor,
experimentavam sua iniciação sexual com as garotas de cor tralhando na casa grande ou nos canaviais, assim infundindo elementos de atração sexual e compreensão com o que se escolheu chamar de pessoas e raças diferentes.
Se Verger "escolheu" chamar as mulheres africanas de "pessoas de outra raça", elas não tiveram a oportunidade de se manifestar nesse sentido quando foram arrancadas da sua terra natal, trazidas à força para terras alheias, e vitimadas pela agressão sexual do opressor, tudo isso sob a justificação de que pertenciam a uma "raça inferior". Com essa declaração, Verger exemplifica a idéia do estupro como sintoma de uma relação saudável e feliz entre os seres humanos. Esse conceito se baseia, evidentemente, no preceito básico das sociedades patriarcais, de que "as mulheres gostam da coisa, de qualquer maneira que venha", racionalização milenar da violência sexual como instrumento e sintoma de dominação.(...)
Outro símbolo da chamada democracia racial latino-americana é a mulata, aparentemente concebida como objeto de um desejo ou um prazer cultivado exclusivamente pelo branco latino. Contudo, a verdade é outra: a mulata constituiu e contitui "um objeto sexual preferido também nos Estados Unidos, famosa pela sua beleza e ardor". A mulata clara, denominada em inglês a "high-yaller woman" (moça alta-amarela), "tem sido sempre valorizada como amante entre os homens brancos."(...)Nas palavras de Lélia González:
Já o termo "mulata" implica na forma mais sofisticada de reitificação: ela é denominada "produto de exportação", ou seja, objeto a ser consumido pelos turistas e pelos nacionais burgueses. Temos aqui a enganosa oferta de um pseudomercado de trabalho que funciona como um funil e que, em última instância, determina um alto grau de alienação.
A hierarquia social da pigmentação tampouco constitui fenômeno exclusivamente latino.(...)a estética da brancura opera para criar uma estratificação de prestígio baseado nos matizes da epiderme(...)
(...)Etnicamente falando, o supremacismo branco tem sido sempre a causa de cisões no mundo negro, lançando o negro de cabelo liso contra o negro de cabelo encaracolado; colocando o negro de nariz afilado contra o negro de nariz chato; opondo o negro de origem africana ao de origem asiática; e finalmente, indispondo o negro das Américas contra o da África e da Ásia. Não há limite às divisões patrocinadas pelo supremacismo branco no mundo negro.
"Pan-africanismo na América do Sul Emergência de uma rebelião negra"
páginas 121, 122, 123, 124, 125
(Elisa Larkin Nascimento)
terça-feira, 11 de maio de 2010
"(...)tenho uma parte que acredita em finais felizes. Em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha. Metade autossuficiente."
Caio F.
Caio F.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
"[...] Sempre tive a sensação de mal-estar no mundo, uma sensação de não caber no meu espaço, um desconforto diante de meus pares – eu me pergunto: tenho pares? Eu sabia que em mim há uma mulher que tento esconder ferozmente. Tenho medo que as pessoas identifiquem meus excessos, essa quantidade absurda de pernas e braços que camuflo sob a roupa que visto. O que diriam se soubessem das muitas que vivem em mim e tentam bravamente, numa luta corporal, projetar-se do meu corpo? Tomariam-me por uma aberração?[...]"
Clarice Lispector
Clarice Lispector
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Somos brasileiros?
A aparente legalidade dos atos do colonizador legitimada pela chamada cultura brasileira, não mostra a real participação negra na construção da identidade nacional, mas sim a apropriação branca dos seus valores culturais e sua destruição, tornando-a imperceptível aos olhos dos próprios negros, afim da inserção dessa população preta não por serem o que são, mas sim por um novo método complexo de escravidão e dominação. Somos a população, mas não a nação. Somos a população, mas não cidadãos. Pra estarmos na marginalidade nos basta nascer.
(http://mulheresdoreneg.blogspot.com/2009/11/somos-brasileiros.html)
(http://mulheresdoreneg.blogspot.com/2009/11/somos-brasileiros.html)
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
O pequeno príncipe
"- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração..."
(Trecho extraído do livro "O Pequeno Príncipe)
(Trecho extraído do livro "O Pequeno Príncipe)
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